quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O PROCESSO ATÉ A CIRURGIA

 Em 2009 já havia pensado na cirurgia, mas como não tinha o peso mínimo exigido (com algumas dietas e medicamentos depois da minha gravidez baixei o IMC de 35) e também havia o medo, desisti e continuei tentando mais e mais dietas.

Com os problemas aumentando e a auto-estima despencando voltei a pensar no assunto e em Janeiro deste ano marquei a consulta com o gastro e o cirurgião. A minha primeira opção era na verdade colocar o balão intra-gástrico, por ser menos incisivo, mas o gastro me desaconselhou a fazer, pois como meu refluxo era muito severo, provavelmente não suportaria ficar com o balão e como o plano não cobre e custa R$ 7.500,00, além de ter um histórico de obesidade de muito tempo fiquei receosa não quis arriscar porque jogar dinheiro fora e ainda voltar a engordar, mas é uma boa opção para quem teme muito operar. 


Entre 2006 e 2008 cheguei quase ao peso ideal, mais como sempre muitas falhas, o sedentarismo, o pensamento de que medicações e dietas fazem milagres, associado ao corticoide para tratar a retocolite o peso voltou a aumentar rapidamente, então para mim bastava de tanta sanfona tocando na minha vida. E aí meu  IMC já era de  38 e como doenças pré-existentes estava a pré-diabetes, problemas ósseos, muita gordura no figado e o refluxo.

Os exames pré-operatórios incluem ultrassom do abdômen total , uns 30 a 40 exames de sangue para identificar colesterol, triglicerídeos, diabetes, problemas renais, enfim, fazem uma vasculhada geral na saúde, além de raio X, endoscopia, avaliação cardiológica, pulmonar, endócrina, gástrica, nutricional e psicológica. Entre consultas e exames foram seis meses.

Alguns planos de saúde emponbam bastante para autorizar, no meu caso por exemplo, depois que dei entrada no processo ainda tive que marcar com um psiquiatra e me pediram mais o laudo do ortopedista. Mas graças ao meu bom Deus tudo ocorreu bem e eles autorizaram no prazo de 15 dias.

A maior dificuldade de autorização para IMC abaixo de 40 é que os planos exigem com mais rigor pois é necessário ter pelo menos duas comorbidades. Devido a várias dietas acompanhadas de nutri e endocrinologista não tive dificuldade em conseguir esses laudos, que alguns planos exigem a comprovação de 2 anos de acompanhamento com esses profissionais.

Como eu já tinha visto o processo do meu marido e da minha irmã tinha uma noção do tempo, então busquei me adiantar em muitas coisas, por exemplo, fiz logo os exames laboratoriais porque aí quando ia aos médicos eles já viam e só pediam algo que julgavam necessário complementar, isso ajudou muito a agilizar o processo. No meu caso minha ferritina estava baixa mesmo antes de operar porque fazia doação de sangue e demora para recompor, então quando busquei logo uma hematologista que autorizou a cirurgia e ficou me acompanhando, então quando levei tudo para o plano já tinha esse laudo


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