quarta-feira, 24 de abril de 2013

MODA MAXI

Eu ando muito longe de ser expert em moda ou algo do gênero, mas curto um look legal e acho o tema super interessante, afinal, seja por vaidade, seja por necessidade da vida profissional a aparência precisa está em dias.

A obesidade acada muitas vezes por nos tirar esse prazer e como falei em outro post, eu definitivamente não nasci para a moda PLUS SIZE.

Por melhor que esteja  o mercado para os gordinhos e gordinhas mundo afora, mesmo trazendo modelos pensados para um corpo magro para manequins maiores nunca de fato consegui me adaptar.

Óbvio que também estando magra não significa que se pode vestir tudo, que tudo vai ficar legal, que tudo vai ficar lindo, aliás a palavra TUDO pra mim tem grandes ressalvas principalmente após a gastro.

Enfim, quando lá no auge da obesidade eu saia para me aventurar a comprar roupa. Sim! AVENTURAR, porque na maioria das vezes era um tormento achar pelo menos o que servisse, que dirá o que gostasse, eu inúmeras vezes deixei de comprar a roupa e acabava por levar acessórios, ou bolsas e sapatos passando a ser bastante adeptas destes itens para tirar o foco da roupa em si.

Um look mesmo básico, tipo jeans e camiseta pode se transformar numa produção bem legal com acessórios certos, um sapato bonito e uma bolsa legal, então vale a pena investi e a moda agora são os MAXI: colares, bolsas, brincos.. Tudo grande.

Os cuidados ficam por conta das combinações. Um maxi colar deve ser usado com brincos pequenos ou mesmo sem eles acompanhados de um anel grande fazem enorme diferença na produção e valem tanto para o dia quanto para a noite.

Os maxi brincos dispensam colares e dão um glamour ao visual e ficam super bem com os cabelos presos.

Já as maxi bolsas além de caber muita coisa, deixam o visual bem moderno, mas as baixinhas como eu precisam ter cuidado para que as bolsas não sejam tão maxi assim pois podem achatar ainda mais.

      






PASTA DE RICOTA TEMPERADA

INGREDIENTES

2 fatias de ricota temperada
6 tomates cerejas
rodelas de alho poró
orégano e manjericão a gosto
azeite a gosto
sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

Pique os tomates e o alho poró, esfarele a ricota, misture tudo.

Vai bem com torradas, tortinhas ou saladas.      



Pasta 2

2 fatias grossas de ricota
azeite de oliva a gosto
um punhado de salsinha picada
orégano e sal a gosto
pimenta calabresa
1 colher de sopa de cream cheese ou requeijão

Modo de preparo:

esfarele a ricota e misture aos demais ingredientes...


domingo, 21 de abril de 2013

FRICASSÊ DE FRANGO

Num domingo preguiçoso minha opção foi algo mais prático, rápido de fazer.. E hoje vamos de Fricassê.

INGREDIENTES

1 kg de peito de frango, suco de 2 limões, 1 colher de sobremesa de sal, pimenta do reino branca a gosto, 3 dentes de alho bem amassados, um fio de azeite e curry a gosto, 1 tomate,1 cebola e 1 pimentão. 

PARA O MOLHO:
1 caixa de creme de leite light ou de creme de soja, 150 ml de leite desnatado, 1 copo de requeijão light  1 caixa de milho verde, uma pitada de sal, 1 colher de sopa de amido de milho. 

PARA GRATINAR: 4 a 5 fatias de queijo mussarela ou 50 g de queijo ralado  e  batata palha.

MODO DE PREPARO
Bata no liquidificador o tomate, o pimentão e a cebola junto com o suco de limão, o sal, curry e a pimenta, então junte o alho. Tempere o peito de frango com a mistura. Em uma panela aqueça o azeite , coloque o frango, refogue e deixe cozinhar em fogo brando. Acrescente água aos poucos até que esteja cozido, desfie e reserve. 

Bata todos os ingredientes do molho no liquidificador.


Em um refratário coloque um pouco do molho no fundo, então coloque o frango desfiado, cubra com o molho , salpique queijo ralado ou cubra com fatias de muçarela, decore com batata palha , leve ao forno pré -aquecido por cerca de 20 minutos ou até que doure. 

Sirva assim que estiver pronto com arroz branco e salada verde. Eu usei arroz ao alho e curry e salada de alface, tomate, pepino, pimentão, pimenta biquinho e azeitonas.

                           





quarta-feira, 17 de abril de 2013

1 ano e 8 meses.. em manutenção

 1 ano e 8 meses de gastro.. mudanças físicas,  mudanças nos hábitos. Em estado de manutenção.

Algumas pessoas dizem que sou vitoriosa por ter passado pelo processo e por ter conseguido chegar a meta, mas digo que sou apenas uma obesa em tratamento.

Satisfeita é a palavra de hoje. Não estou ainda como desejo, porque meu objetivo é hipertrofiar as coxas, poder usar biquini, mas satisfeita comigo, com os resultados até agora.

Tem dias que até da vontade de chutar o pau da barraca e comer o que vier, assim como tem dias que tudo fica tão zen. Uma luta diária contra mim mesma, contra a compulsão pela comida.


 Ver meu antes só me faz questionar porque me permiti ficar obesa, mas será que é simples assim? Pelo menos para mim não foi.

A comida foi esteio por muito tempo e tantas coisas envolvem nossas vidas.

Mas hoje estou sorrindo com o vento, satisfeita comigo mesma e batalhando para que eu me mantenha assim.

A gastro permite melhorar duas coisas fundamentais para uma vida melhor: saúde e autoestima e nesse ponto realmente eu faria mesmo tudo de novo, passaria pelo entalos, pela dieta liquida, pela dor dos gases, só para chegar no estado em que me encontro agora.



terça-feira, 16 de abril de 2013

APRENDENDO A NÃO TOMAR CAFÉ PENSANDO NO ALMOÇO..

Para chegar a condição de obeso tem todo um caminho. Ninguém ganha vários quilos do dia para a noite..Infelizmente vamos acumulando ao longo de um determinado tempo.

Mas, talvez a parte mais difícil de tratar a obesidade seja reconhecer que há de fato um problema e, principalmente, que este problema só está refletido no corpo porque na verdade ele está na cabeça.

Quantas vezes não estamos tomando o café da manha e já pensando no que vai lanchar ou almoçar? Quantas vezes não comemos com os olhos, literalmente olhos maior que a barriga? E o pior, quantas vezes nos sentimos culpados depois?

De maneira geral as pessoas começam a engordar e ai o discurso é: São somente alguns quilinhos ou nada que uma dietazinha não resolva. Só que nesse só alguns quilinhos ou na segunda começo a nova dieta lá se vão muitos quilos a mais ocupando o corpo.

Outro discurso bem comum é o "não sei porque engordo se como tão pouco".

Em todos os discursos, na verdade, há uma tentativa de dizer que está tudo bem, ou uma falta de reconhecimento de que pode mesmo haver um problema. 

Ninguém gosta de receber críticas quanto ao corpo ou quanto a qualquer outro aspecto.Ninguém gosta de ser observado ao colocar a comida no prato e por essas razões muitas vezes se come pouco na frente dos outros e depois ataca-se a geladeira, damos respostas até mesmo grosseiras para quem nos fala de peso, nos escondemos atrás de outras coisas que chamem atenção como ser divertida. Enfim, vamos cada vez mais tentando tirar o foco do peso. 

A preparação psicológica para a gastro é extremamente importante justamente para dar um norte em relação a nossa relação com a comida. É um processo fundamental para o aprendizado de que a comida deve fazer parte de nossa vida e não ser o foco. 

Pelo menos mais da metade dos casos de obesidade estão ligados a alguma compulsão e não é operar que a compulsão some, a gastro não é a solução para o problema, ela é uma ferramenta. A gastroplastia funciona como um divisor de águas, é um choque tanto no organismo quanto na cabeça.

A limitação alimentar imposta pela gastro no início, dieta dos copinhos, a pastosa, até chegarmos ao ponto de uma dieta "livre" pode ser um processo bem difícil se não houver um bom preparo psicológico, afinal, todo obeso tem na comida um grande prazer e esse prazer é bruscamente cortado com a gastro já que quando se sai do centro cirúrgico alimentarmente falando temos que reaprender a comer e como nossos hábitos (na maioria das vezes mal hábitos) estão ali todos já construídos isso é um choque.

Apesar de não sentirmos fome imediatamente a gastro, sentimos vontade de comer, estamos condicionados a mastigar e, mais precisamente estamos condicionados a colocar a comida como foco, haja vista o discursos de muitos obesos de que se está triste come, se está alegre come, se está estressado come e por ai vai. 

Reaprender a comer, aprender a encarar a comida como uma fonte necessária de nutrientes que precisam ser bem selecionados, (re) aprender que podemos "tudo" até pode, mas não pode virar rotina e sim exceção a regra é uma tarefa diária no mundo pós gastro.

Muitas pessoas perguntam se há a perda do prazer em comer, pra mim não perdi esse prazer, mas muitas coisas não me agradam mais e vejo isso como um fator positivo. Por exemplo, hoje troco perfeitamente uma porção grande de batata frita do MAC por uma salada da Subway. Aprendi a gostar de coisas que eu não me permitia em termos alimentares. Digo que apurei o paladar.

Hoje as vezes ainda me vejo pensando no almoço quando ainda estou no café da manhã, e a cada vez que isso acontece eu sei que preciso melhorar, sei que preciso manter o foco., afinal mesmo magra sou obesa em tratamento e essa é uma realidade que não posso me dar ao luxo de esquecer. 




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