quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Preconceitos...

Uma declaração polêmica tem sido foco em grupos bariatricos nos últimos dois dias, o fato da atriz Betty Farias ter dito que tem repulsa por mulheres gordas. 

Na matéria ela fala que sempre batalhou para não ser uma velha gorda, que sempre se sentiu incomodada em relação a pessoas obesas. 
Um tempo antes dessa matéria , ela estava numa praia de biquíni e foi extremamente criticada por isso , sendo chamada nas redes sociais de sem noção e de velha enrugada e, lógico que se sentiu ofendida. 
Desse modo, talvez o resumo da ópera é que todos temos algum preconceito, sempre tem algo que não gostamos, que criticamos, porém se não gostamos de algo seja de velhos ou de obesos, temos que lembrar que alguém não vai gostar de nós por algum outro motivo , por alguma opinião pré concebida. 
O que precisamos é ter respeito pelo outro, indepdnete de nossas opiniões, 
Envelhecer é uma consequência natural da vida, assim como a obesidade é uma doença e as pessoas não adoecem porque querem de forma pura e simples. 
Infelizmente a opinião dela sobre obesidade é a mesma de muita gente, assim como é sobre velhice, sobre negros, sobre gays, enfim, são tantos conceitos estabelecidos sem que paremos um minuto para se colocar no lugar do outro. 
E no caso da obesidade e da velhice isso tudo tem muito haver com os padrões sociais exigidos como se idoso tivesse que ser descartado se não tivesse nada mais a oferecer e como se ser gordo ou magro fosse o que dá finalidade na vida das pessoas. 
Precisamos realmente entender que não somos iguais e que as diferenças precisam ser aceitas, mesmo que não gostemos precisamos respeitar. 
Todos têm o direito de falar o que quer, mas não podemos esquecer que ao falarmos o que queremos também podemos ouvir o que não gostamos. 

sábado, 12 de setembro de 2015

Nem sempre o sol brilha, mas ele sempre volta


Pra mim a felicidade nada mais é que um estado de espírito. Dias bons e dias ruins sempre existem independente de peso, raça, cor, credo, situação social, enfim, nossa vida não é estática, logo a felicidade também não se torna. 
Tantas e tantas vezes li em grupos que obeso não é feliz, mas dai eu penso e até já escrevi por aqui que apesar de não está satisfeita com o peso e mesmo tendo tido momentos depressivos não era uma pessoa infeliz só por ser gorda, apenas me torne mais feliz por ter minha saúde de volta e pelo aumento da autoestima. 
Mas eu era feliz com meus filhos, com meu marido, família, trabalho, assim como tem dias em que hoje com o peso ideal também tenho dias em que o sol não brilha, dias em que estou triste, em que coisas ruins acontecem, em que me sinto feia, em simplesmente não dá vontade nem de sair da cama. 
Em resumo da ópera, a bariátrica não nos deixa em status permanente de felicidade, não faz a vida perfeita, assim como a vida de quem é magro de nascença também não é perfeita ou conto de fadas. 
O processo de emagrecer traz muitos benefícios, melhora muitos aspectos de nossas vidas, mas é bom não colocar a gastroplstia como solução de todos os problemas para depois não culpá-la se não acontecer o que espera. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

E lá se foram 4 anos

Hoje ao longo do dia me veio aquele estalo, tipo: caramba, hoje são 17 de agosto, 4 anos de bariátrica. E nesse instante fiquei pensando no processo, desde decidi operar até as escolhas que faço hoje. 

Quando decidi operar eu já tinha noção de muita coisa sobre bariátrica, já havia conhecimento sobre muitos mitos e verdades porque meu marido e minha irmã já haviam operado, mas isso não tirava o medo, a dúvida de que era ou não a melhor opção pra mim e, principalmente, sanava minha expectativa sobre a minha experiência. 
Algumas coisas na bariátrica são meio que regras universais, como usar meia compressora, tomar copinhos, comer devagar, respeitar cada passo da dieta , entretanto, mesmo nas regras universais a percepção de cada um muda e as experiências são únicas. 

Passar pela fase sólida, por exemplo, foi algo tranquilo pra mim se comparado a entrar na dieta sólida porque eu simplesmente demorei muito a aprender a comer devagar. E até hoje se vacilar entalo. 

Mudar a alimentação, adotar um estilo de vida mais saudável, fazer alguma atividade física são coisas que vieram com a bariátrica,não porque ela faça milagres, mas por entender que ela é apenas uma ferramenta que se bem usada os resultados são longos, vitalícios 

À medida que o tempo vai passando, a cada fase que vamos vivendo pós Gastro nossos conceitos e necessidades mudam, por isso por mais que possamos trocar experiência sobre o assunto, as vivências são individuais. 

Já tive fase de subir na balança 2/3 vezes ao dia, de contar caloria até do vento, de querer sempre perder o tal dos 2 quilinhos, mas hoje digo que estou na fase zen, às vezes esqueço de pesar, me permito comer o que gosto vez por outra e entendi que não adianta me descabelar por qualquer coisa. 

Ainda desejo as plásticas que é a minha meta final, no mais só digo a quem pergunta se eu faria novamente, só digo que foi a melhor escolha 


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