A gente opera e começa a paranoia da balança. É um tal de pesa, pesa e começa a contar calorias e aí se desespera quando não perde nada ou perde muito pouco. O chamado efeito platô vira e mexe acontece. É uma neura.
Mas o tempo vai passando e o organismo vai se acostumando a comer pouco e aí vai ficando mais lenta mesmo essa perda de peso e aí tem que levar em consideração o biotipo de cada um, a atividade física, o que come, o peso a ser perdido. UFAAAAAAAAAAAAAAAA! É muita coisa como relevante.
Cheguei na meta desejada pelo médico, 60 quilos e estou muito feliz, mas ainda tenho mais 3 quilos a perder nos próximos 3 meses em que farei 1 ano para fazer as plásticas. Subia na balança todos os dias e quando tive platô quase endoidei e o meu marido junto.kkkk. Graças à Deus, agora consigo pesar realmente 1 vez por semana só para controle, e só peso a mais se tipo no fim de semana der uma exagerada.
É importante pesar para ter um controle, mas não dá para querer perder tudo o que ganhou de uma vez só e pior ainda ficar comparando quanto outra pessoa perdeu com a gente. Por exemplo, no primeiro mês, espera-se que a perda seja de 10% do peso inicial, então uma pessoa como eu que operou com 96 (tem 9, 600kg para eliminar) não pode comparar a perda com alguém que operou com 170 que tem 17 quilos para perder.
O primeiro ano da cirurgia é o período em que perdemos mais peso, principalmente os 6 primeiros meses, mas isso não significa que todos tem que perder tudo no primeiro ano, na verdade muita gente até os 2 anos não estabilizou o peso.
O difícil é mandar na danada da cabeça, driblar a ansiedade de chegar no resultado esperado, mas é com determinação que a gente consegue, é escorregando aqui e ali que a gente aprende e se reeduca. O medo de engordar é grande, porém não pode dominar porque senão afeta de outra forma. As calorias deixei de contar, mas a balança espero ficar nessa pesagem semanal.
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