Para quem é obeso a balança é uma coisa terrível, a gente tende a fugir mesmo, mas quando a gente opera e os dois primeiros meses, principalmente, tem uma perda mais rápida e significante a gente começa a se animar mesmo e começa a se viciar na balança. Só tem um porém, o corpo começa a se habituar a restrição alimentar, a perda tende a diminuir com o passar do tempo e pasmem, quando nos damos conta começamos a ficar meio neurótico com a balança de novo, quer dizer, mais uma vez ela começa a apavorar.
A perda maior de peso se dá nos 6 primeiros meses e depois vai ficando cada vez mais lenta e quando a gente começa a fazer a evolução da perda a ideia é perder tudo logo, é se questionar se a cirurgia foi realmente eficaz, é se perguntar se está fazendo algo errado, se está comendo demais, enfim........
Conscientemente, nós sabemos que não engordamos tudo de uma vez e lógico, mesmo com cirurgia, não vamos perder tudo de uma vez também, então o que não podemos é desanimar, se desesperar e colocar tudo pelo ralo...
O negócio é se vigiar, investir em exercícios (mesmo como no meu caso que agora só me exercito usando o Kinet), tomar chá que ajude a queimar gordura e desinchar, se comer algo a mais em um dia, maneirar no outro. Só não pode perder força.
Nesse tempo de cirurgia (9 meses e 10 dias) muitas vezes pensei se iria conseguir, outras vezes me senti culpada pelo que comi além, também fica o medo de não chegar na meta, o medo de chegar e achar que pronto é isso e voltar a engordar, ou pior, de emagrecer demais. É muita coisa, mas com fé em Deus tudo continuará nos eixos e a obesidade não terá o retorno no corpo, porque na cabeça é controle.
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