Então vamos a exposição de alguns motivos: obviamente a perda de peso, mas melhora ou cura de doenças associadas à obesidade, como diabetes, pressão arterial elevada, doenças cardiovasculares, doenças ósseas (meu caso), problemas no figado (meu caso) e por aí vai... além da melhora da qualidade de vida.
Há uma série de riscos envolvidos sim, como em qualquer outra cirurgia, mas devem ser medidos os prós e os contras, por isso a minha principal recomendação é: busquem um profissional sério e de confiança, e tirem TODAAAAAAAAAAAAAAAS AS DÚVIDAS possíveis.
Como não é só por uns quilinhos a mais que se faz a bariátrica, de acordo com a SBCBM quem pode fazer deve está inserido nas descrições abaixo:
Conforme os preceitos médicos, a indicação cirúrgica deve ser decidida sob a análise de três critérios: IMC, idade e tempo da doença.
Em relação ao índice de massa corpórea (IMC)
• IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença de comorbidades.
• IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades.
• IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença. É também obrigatória a constatação de “intratabilidade clínica da obesidade” por um endocrinologista.
Em relação à idade
• Abaixo de 16 anos: exceto em caso de síndrome genética, quando a indicação é unânime, o Consenso Bariátrico recomenda que, nessa faixa etária, os riscos sejam avaliados por cirurgião e equipe multidisciplinar. A operação deve ser consentida pela família ou responsável legal e estes devem acompanhar o paciente no período de recuperação.
• Entre 16 e 18 anos: sempre que houver indicação e consenso entre a família ou o responsável pelo paciente e a equipe multidisciplinar.
• Entre 18 e 65 anos: sem restrições quanto à idade.
• Acima de 65 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar, considerando risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa de vida e benefícios do emagrecimento.
Em relação ao tempo da doença
Apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos dois anos e ter realizado tratamentos convencionais prévios. Além disso, ter tido insucesso ou recidiva do peso, verificados por meio de dados colhidos do histórico clínico do paciente.
Apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos dois anos e ter realizado tratamentos convencionais prévios. Além disso, ter tido insucesso ou recidiva do peso, verificados por meio de dados colhidos do histórico clínico do paciente.
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