Gente! Helloooooooooooo! A banda não toca bem assim de forma alguma. É preciso sim ter cuidado com esse termo TUDO.
A função da dieta líquida e pastosa, aliás, a função dessa transição alimentar é readaptar o organismo, é cicatrizar bem a cirurgia e paralelamente iniciar o processo de reeducação.
De uma forma ou de outra vai se emagrecer com a cirurgia? Sim, em tese, independente do que comer após a fase inicial a tendência é que se continue emagrecendo, porém , muita gente extrapola e aí passado os seis meses que é o período em que a perda de peso é maior vêm os platôs, a perda cada vez mais difícil, a meta cada vez mais longe.
Muitos cirurgiões com 30 dias jogam para os pacientes que estes estão liberados para comer de tudo, o que particularmente considero uma colocação irresponsável, pois existe uma finalidade de se ter uma equipe médica justamente para que se tenha toda a assistência necessária e isso inclui um profissional de NUTRIÇÂO, que é quem deve determinar o que se deve ou não comer conforme cada fase e conforme cada paciente. Isso mesmo! O cirurgião tem a função de operar, mas a dieta cabe ao profissional específico.
Essa concepção de que chegou na dieta sólida pode tudo pode mesmo é colocar muita coisa a perder que não o peso esperado.
Primeiro, qual o objetivo da gastroplastia? Muitas respostas podem surgir, como ser saudável, ser "normal", ser magro e por aí vai, mas para chegar em qualquer que seja o objetivo o certo é que tem que passar pelo processo de emagrecer e aí como conseguir emagrecer se entrar no jogo acreditando que pode tudo?
Segundo fator para se ter restrições nesse termo TUDO, é que independente da técnica utilizada, o organismo vai está se readaptando a muitos alimentos e o estômago ainda vai está sensível e aí a pessoa nesse pode tudo mete a cara na feijoada, no mocotó, na fritura, em resumo, não faz uma seleção do que come e aí cadê a reeducação alimentar?Sem contar que no by pass por exemplo, meter a cara em muitos alimentos implica em possíveis dumpping, diarreias.
Terceiro ponto é que a obesidade é doença, é crônica. Operamos e emagrecemos, mas isso não exclui vigilância, isso não exclui dieta, alimentação balanceada, necessidade de exercícios. A obesidade vai sempre está latente, esperando nossas falhas alimentares para se apoderar da situação. Logo, operar significa uma nova chance de ser "normal" porém sob constante controle.
E a questão que ao meu ver é super importante refere-se ao fato de que a gastro reduz nossa capacidade de absorção (mesmo na sleeve não há 100% de afirmação de que com o tempo não haja necessidade de reposição), então se começarmos a ir atrás desse posso tudo, a tendência é que se faça alimentações carentes de nutrientes. É bem melhor comer um brigadeiro do que uma maçã para a maioria e aí você pode não ter espaço para os dois e optar pelo brigadeiro. Resultado: calorias desnecessárias ingeridas.
AÍ podem questionar, qual a fórmula? Não existe uma fórmula pronta e acabada, não se muda hábitos de uma hora para outra, não se reeduca sem esforço, não se permanece magro ou mesmo emagrece com hábitos antigos. É buscar melhorar um pouco a cada dia, fazer um exame de consciência.
A comida deve fazer parte da nossa vida como fonte de nutrição, não podemos nos esconder dela, fazer de conta que não existe, devemos aprender a conviver com ela.
Os meses iniciais após a gastro em geral são determinantes para o sucesso do processo. É nesses meses que ocorrem as maiores perdas, é nessa fase que o organismo está em maior propensão a readaptação. Quando o processo consegue ter equilibrio, com bom acompanhamento o caminho é bem mais fácil e com grande tendência ao sucesso, mas se isso não ocorre corremos o grande risco de morrer na praia.
Com o tempo o organismo vai aceitando mais comida, os dumpping tendem a ficar mais leves ou mesmo sumirem, a vida vai seguindo o rumo e vamos sim comer tudo o que temos vontade, ou que gostamos e o organismo aceita, só lembrando que o dia do lixo (em que escolhemos comer bobagens) não deve se tornar a semana, o mês, o ano.
A vontade vem, mas muitas vezes temos que dizer NÃO AO TUDO, e aí o lance é pensar na calça 38, no biquini, na melhora da qualidade de vida, no corpo legal, é buscar focar nos objetivos.
Muita gente me pergunta se como de tudo e sempre digo que como na medida. Desde o quinto mês a nutri fez a dieta sólida livre, em que posso consumir os alimentos que "quiser" somente com restrições de quantidades. Como bolo, doce, raramente algo frito, mas fui abolindo algumas coisas que vi que não caiam bem ou que não agregavam valor. Mas se comer num dia tem que gastar no outro, fazer a retomada, essa é a parte difícil do processo e se encarar essa de comer tudo desde o início mais difícil será no futuro.
Com o tempo o organismo vai aceitando mais comida, os dumpping tendem a ficar mais leves ou mesmo sumirem, a vida vai seguindo o rumo e vamos sim comer tudo o que temos vontade, ou que gostamos e o organismo aceita, só lembrando que o dia do lixo (em que escolhemos comer bobagens) não deve se tornar a semana, o mês, o ano.
A vontade vem, mas muitas vezes temos que dizer NÃO AO TUDO, e aí o lance é pensar na calça 38, no biquini, na melhora da qualidade de vida, no corpo legal, é buscar focar nos objetivos.
Muita gente me pergunta se como de tudo e sempre digo que como na medida. Desde o quinto mês a nutri fez a dieta sólida livre, em que posso consumir os alimentos que "quiser" somente com restrições de quantidades. Como bolo, doce, raramente algo frito, mas fui abolindo algumas coisas que vi que não caiam bem ou que não agregavam valor. Mas se comer num dia tem que gastar no outro, fazer a retomada, essa é a parte difícil do processo e se encarar essa de comer tudo desde o início mais difícil será no futuro.
Parabens, tem toda razão em seu post...eu concordo plenamente com o que escreve, acredito que devemos sempre se perguntar qual foi o objetivo de se iniciar tudo isso, estar em uma mesa de operação em busca da nova vida e com isso vejo que as pessoas descrevem a dieta liquida como se nao vissem a hora de passar logo para a pastosa no sentido de voltarem a abraçar a comida, epa, mas como vc diz é a fase que temos como aliado a cirurgia, é aih que devemos sim começar a se reeducar, a dizer nao, sinto como se fosse conviver com seus demonios e olhar de frente, começo a me conhecer e aprender a dizer "nao"...a chave de tudo é se perguntar o que levou a fzer a cirurgia, de fato foi o TUDO PODE que nos fez obesos...concorda?
ResponderExcluirExato, o pode tudo é o que nos tornou obeso, então acreditar que vai operar e vai poder tudo é um erro.obrigada pelo comentário e boa sorte
ExcluirExato, o pode tudo é o que nos tornou obeso, então acreditar que vai operar e vai poder tudo é um erro.obrigada pelo comentário e boa sorte
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