A gastroplastia, nesse sentido, surge como uma possível cura. Sim, uma possibilidade de acabar com o diabetes. Contudo depende de casa caso, pois o meu marido, por exemplo, fez a redução por conta do diabetes (1 ano e 11 meses) e não ficou curado..
Mas calma aí, não foi insucesso da cirurgia, pelo contrário, a cirurgia foi sucesso total visto a situação em que o pâncreas dele se encontrava, isso mesmo.
Explicando melhor: ele já era diabético a mais de 20 anos, muito rebelde (só não comia açucar), tomava 5 doses de insulina por dia ( e mesmo assim ela ainda ficava na casa dos 350) e o que é pior, assintomático. Pois é, a endocrinologista sempre alertou para o risco.
Quando iniciamos as pesquisas a respeito da cirurgia e conversamos com o médico (aliás o mesmo que me operou) ao sair os resultados dos exames ele deixou claro que as chances dele eram poucas de cura porque a função do pâncreas já estava em menos de 20%, já estava comprometendo os rins (perda de proteína) e também a visão.
Bom, após os primeiros dias de cirurgia ele já não tomava mais insulina, somente o Janumet que consome até hoje, e fígado, rins, pâncreas e visão estagnados, ou seja, sem evolução para degeneração. A taxa de glicose fica em torno de 150 a 180 e no caso dele é bom.
Como ele fez a melhora do quadro e não cura, não pode descuidar, mas tem sido uma vitória...
E o melhor já existem pesquisa sobre uma medicação que ajude a dar funcionalidade ao pâncreas.
Vamos aguardar...
Vejam a matéria abaixo: http://www.fundacaounimed.org.br/site/interna.aspx?id=19&idt=3&cont=1274&ic=1
25/01/2008
Cirurgia bariátrica para combater diabetes do tipo 2
Um nova pesquisa traz as evidências mais fortes até hoje de que a cirurgia para obesidade pode curar a diabetes.
Um nova pesquisa traz as evidências mais fortes até hoje de que a cirurgia para obesidade pode curar a diabetes. De acordo com médicos australianos, pacientes que se submeteram a operações para reduzir o tamanho do estômago têm cinco vezes mais chances de se curar da diabetes em dois anos, se comparados às pessoas que combatem a doença com os tratamentos padrões.
- O estudo nos leva a repensar o tratamento de diabetes, que junto com a obesidade será o maior problema mundial de saúde nas próximas décadas - disse o autor, John Dixon, da Monash University Medical School, na Austrália. - A perda de peso melhora a resposta corporal à produção de insulina. A cirurgia é a melhor forma de atingir isso.
Comparação
A pesquisa envolveu 55 pacientes, com média de idade de 47 anos, obesos e com diabetes do tipo 2 há pelo menos dois anos. Testes sanguíneos mostraram remissão da diabetes em 22 dos 29 pacientes que haviam feito cirurgia. No grupo padrão, só quatro dos 26 pacientes atingiram a meta. Em dois anos, os pacientes da cirurgia perderam 21 kg, em média, enquanto os em terapias comuns perderam 1,4 kg. A maioria dos operados pararam de tomar drogas para controlar a diabetes e chegaram a resultados normais nos exames de sangue.
Alguns especialistas que leram o estudo disseram que novas pesquisas, mais amplas, são necessárias para ver por quanto tempo os resultados duram e quais pacientes se beneficiam mais. Além disso, é preciso comparar os riscos da cirurgia ao das terapias comuns e da exposição a diabetes.
- Pode fazer a cirurgia quem tem índice de massa corporal (IMC) maior que 35 - detalha Dixon.
Insulina e obesidade
O excesso de peso pode afetar a resposta normal do organismo à insulina. Mas Marcos Tambascia, presidente do departamento de diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, conta que já se percebeu que os obesos quando fazem a cirurgia melhoram do diabetes mesmo antes de perder muito peso. A técnica, além de promover uma redução do tamanho do estômago, faz um desvio do caminho da digestão. Do estômago, o alimento vai direto para o íleo, sem passar pelo duodeno e pelo jejuno (partes do intestino delgado). Por chegar lá menos digerido, ele estimula a produção dos hormônios GLD1 e GIP, que levam o pâncreas a produzir insulina.
- Por isso, se começou a agora a propor essa cirurgia, só fazendo a mudança do intestino, para pacientes sem obesidade mórbida - conta Tambascia. - Mas nesse casos ainda é preciso investigar riscos.
Um nova pesquisa traz as evidências mais fortes até hoje de que a cirurgia para obesidade pode curar a diabetes. De acordo com médicos australianos, pacientes que se submeteram a operações para reduzir o tamanho do estômago têm cinco vezes mais chances de se curar da diabetes em dois anos, se comparados às pessoas que combatem a doença com os tratamentos padrões.
- O estudo nos leva a repensar o tratamento de diabetes, que junto com a obesidade será o maior problema mundial de saúde nas próximas décadas - disse o autor, John Dixon, da Monash University Medical School, na Austrália. - A perda de peso melhora a resposta corporal à produção de insulina. A cirurgia é a melhor forma de atingir isso.
Comparação
A pesquisa envolveu 55 pacientes, com média de idade de 47 anos, obesos e com diabetes do tipo 2 há pelo menos dois anos. Testes sanguíneos mostraram remissão da diabetes em 22 dos 29 pacientes que haviam feito cirurgia. No grupo padrão, só quatro dos 26 pacientes atingiram a meta. Em dois anos, os pacientes da cirurgia perderam 21 kg, em média, enquanto os em terapias comuns perderam 1,4 kg. A maioria dos operados pararam de tomar drogas para controlar a diabetes e chegaram a resultados normais nos exames de sangue.
Alguns especialistas que leram o estudo disseram que novas pesquisas, mais amplas, são necessárias para ver por quanto tempo os resultados duram e quais pacientes se beneficiam mais. Além disso, é preciso comparar os riscos da cirurgia ao das terapias comuns e da exposição a diabetes.
- Pode fazer a cirurgia quem tem índice de massa corporal (IMC) maior que 35 - detalha Dixon.
Insulina e obesidade
O excesso de peso pode afetar a resposta normal do organismo à insulina. Mas Marcos Tambascia, presidente do departamento de diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, conta que já se percebeu que os obesos quando fazem a cirurgia melhoram do diabetes mesmo antes de perder muito peso. A técnica, além de promover uma redução do tamanho do estômago, faz um desvio do caminho da digestão. Do estômago, o alimento vai direto para o íleo, sem passar pelo duodeno e pelo jejuno (partes do intestino delgado). Por chegar lá menos digerido, ele estimula a produção dos hormônios GLD1 e GIP, que levam o pâncreas a produzir insulina.
- Por isso, se começou a agora a propor essa cirurgia, só fazendo a mudança do intestino, para pacientes sem obesidade mórbida - conta Tambascia. - Mas nesse casos ainda é preciso investigar riscos.
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